segunda-feira, 7 de março de 2011

Senti essa necessidade compulsiva de fugir, me desligar das pessoas, esquecer de ti, ter um novo começo e talvez até fugir de mim. Vontade de sumir sem deixar um bilhete de despedida, vontade de fugir até tudo se resolver, ou pelo menos até o tempo suficiente em qual eu vou me encontrar. Vontade essa de me exilar nos fones de ouvido que vão ferir a alma numa crise existencial, sem telefone, celular, internet ou passeios. Só eu e o silêncio da alma. senti vontade de chorar até me imergir em tantas lagrimas corriqueiras, e quis gritar tentando ajeitar tudo buscando respostas para questões que talvez nem exista. Senti sono. Quis entender o porque de estar aqui, entender a vida , as charadas dela. Tentei entender tudo, tudo em vão, porque quanto mais tento amadurecer, mais eu pareço uma garota de 15 anos. senti tanta saudade que doeu o pensamento por sofrer com um amor que é meu, seja ele passageiro ou bagagem para vida toda, e pensei que questões do futuro nunca viriam, mas tudo chega no momento certo, e elas vieram a longo prazo e eu cá estou tentando resolver tudo, quando na verdade eu sei que não há nada. Nesses momentos eu me dou conta o quanto sua voz parece um calmante natural, uma dopamina que me faz esquecer o quanto o tudo é traidor para nós. Nesse silêncio de pensamentos e ilusões eu vejo que você me salva de mim mesma, me dá o que eu preciso, a calmaria , mas só as vezes , outras vezes você é distânte e fria, parece não me amar , mas depois tem gestos tão simples que fazem com que eu possa alcançar estrelas. Como entender ?

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